Existem muitas formas de violência. A física e verbal são as que mais conhecemos e, na maioria das vezes, até utilizamos. Sejam elas contra pessoas, animais, objetos e situações.

Nessa conversa, quero convidar para uma reflexão sobre a violência silenciosa, aquela que nosso olhar, nossos gestos, nosso riso e até nossa indiferença são acessadas quando queremos demonstrar nossa incompreensão, nossa desaprovação e nossa opinião diante o outro.

Vamos para a parte prática: alguém que trabalha conosco está com um batom que julgamos incorreto para ocasião. Vermelho é um ótimo exemplo. Podemos cutucar uma/um colega que logo entenderá o teor crítico desse gesto. Um sorrisinho, uma gargalhada contida, também podem ser usados como uma censura aquela cor.

Decotes, roupas, sapatos, meia-calça, brincos, maquiagem corte de cabelo, penteados, forma de caminhar, maneiras de falar e mais uma infinidade de expressões dos indivíduos podem estar sob nossa mira crítica e, quem sabe, preconceituosa.

Mas, no fundo, o que, de positivo, agregaremos no nosso cotidiano a não ser a falsa ideia de que temos o direito de criticar e tripudiar outra pessoa?

E se a situação fosse diferente? Pensemos: queremos muito alguma vestimenta, ou sapato, ou novo visual e, além de, às vezes termos de economizar por um tempo até podermos adquirir o objeto de desejo, alguém ri, debocha, faz piada e desrespeita nossa liberdade de escolha?

Essa atitude não condiz com um ambiente onde a Diversidade e Inclusão existem. A DGS tem as ferramentas para problematizar junto de seus gestores, diretores e colaboradores e auxiliar na mudança do ambiente da sua empresa sempre com vista à Diversidade e Inclusão.

Fale conosco e converse com seus colegas sobre o assunto.


Escrito por Magnor Muller
Fundador e CEO da DGS - Consultoria em Diversidade, Gênero e Diversidade