Autistas nas Empresas

Sou um homem que tenho minhas limitações. Não sou o que se pode chamar de gênio, quando o assunto gira em torno da matemática. Aliás, não gênio em nada. Sou portador de uma inteligência básica. Tenho minhas peculiaridades de caráter e convívio, limitações e facilidades em certas áreas do conhecimento.

Por exemplo, se eu fosse trabalhar na área administrativa de uma empresa teria bom desempenho com pessoas, com a possibilidade de qualificar colegas, mas seria um terrível funcionário para cuidar de estoque, notas fiscais etc.

Partindo desta premissa, todas as pessoas têm qualidades, limitações e talentos. Por esse motivo, não há desculpas para não admitirmos, na empresa, funcionários que sejam autistas. Obviamente há um espectro, dentro do autismo, que permite ou que impossibilita a contratação laboral desses indivíduos, mas podemos e devemos incluí-los no mercado de trabalho. Já fui atendido por autistas em algumas instituições e, confesso, não houve diferença alguma em relação a atendimentos recebidos em outras situações.

Portanto, usar como artifício para a exclusão conceitos ultrapassados baseados na ignorância e falta de conhecimento não servem para empresas que se pretendem ESG e almejam atender a agenda 2030. Revisitar conceitos e nos atualizarmos é uma necessidade constante na atualidade. Se nos atualizamos em questões tecnológicas, gerenciais e produtivas também se faz necessário revisitar potencialidades humanas.

A DGS te auxilia no que tange estratégias ESG com foco na Diversidade e Inclusão de pessoas.

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Magnor Müller

Doutor Especialista em Diversidade, Inclusão e ESG

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