Não é novidade que há colegas de trabalho que convivemos de maneira mais tranquila quando os comparamos com outros do mesmo setor. Contudo, é necessário refletirmos de onde pode vir essa dificuldade de trabalhar com essas pessoas.
Uma hipótese levantada por mim é a dificuldade e talvez a proibição expressa ou oculta que elas encontram em serem elas mesmas, em poderem viver e se expressarem de acordo com suas reais identidades. Em ambientes homofóbicos, racistas, não inclusivos alguns indivíduos se sentem agredidos, sufocados, alvos de piadas e julgamentos que os(as) magoam e os agridem.
Tendo de disfarçar e/ou até esconder preferências afetivas, gosto por roupas, músicas, acessórios, religião, durante todo o turno de trabalho, esses(as) profissionais se auto agridem diariamente e não é preciso muito esforço para eles(as) se tornarem amargurados(as), agressivos(as), mau humorados(as) e indelicados(as) e, consequentemente, de árdua convivência diária.
Nesse sentido, a qualificação da equipe de trabalho, no que tange diversidade e inclusão, promoverá um local muito mais acolhedor e receptivo para esses(as) colaboradores(as) que, em contrapartida, provavelmente produzirão mais e tornarão o ambiente laboral agradável para todos(as).
Decisões simples como a de evitar apelidos, permitir que fotos dos seus afetos possam ser distribuídas sobre a mesa de trabalho faz significativa diferença na vida profissional das pessoas que se reconhecem, por exemplo, LGBTQIA+.
Se você quiser, discuta o assunto com alguém próximo e pense a melhor maneira de diminuir o bullying no trabalho.
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