Incluir e diversificar o quadro dos funcionários das empresas é um assunto que está em pauta nas empresas modernas e, também, naquelas que buscam se conectarem com o mercado consumidor. Esse último cada vez mais exigente no que tange adquirir produtos de empresas que não degradem o meio ambiente, emitem pouco gás carbônico, respeitam as pessoas como elas são, independentemente, de cor, etnia, identidade de gênero, orientação sexual, idade, deficiência física e outros estigmas sociais.

Sinalizo que a DGS está alinhada a agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que declara:

Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly Resolution 70/1), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo global participativo de mais de dois anos, coordenado pela ONU, no qual governos, sociedade civil, iniciativa privada e instituições de pesquisa contribuíram através da Plataforma ‘My World’. Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo. Abrange o desenvolvimento econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social, a sustentabilidade ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança.[1]

A Agenda 2030 no seu objetivo 10.2 determina que:

“[…] até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra”.[2]

Em termos práticos as empresas podem contratar a DGS para que ela qualifique, através de palestras, oficinas, workshops, os funcionários, gestores e diretores sensibilizando-os para que o contato direto entre esses profissionais e seus clientes e colegas de trabalho não seja pautado por preconceitos e discriminações. Do ponto de vista do empresário esse “cuidado” pode evitar eventuais processos judiciais com base na segregação e no assédio. Bem como, insere a empresa num rol de instituições com reconhecimento social e humano, a exemplo do que ocorre hoje como muitos empreendimentos norte-americanos e europeus.

Conforme podemos refletir, pensar no futuro não é ampliar e adequar apenas o processo produtivo, mas se envolver com causas humanas, ambientais, direitos sociais e promover a cidadania. Entendemos que essas novas perspectivas abalam a zona de conforto de muitas empresas, mas é condição sine qua non para quem quer que seu empreendimento tenha destaque nesse mundo cada vez mais competitivo.


[1] Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br/home/agenda Acesso em 07/02/2023.

[2] Objetivos 10- Redução das Desigualdades
Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br/objetivo/objetivo?n=10 Acesso em 07/02/2023.


Escrito por Magnor Muller
Fundador e CEO da DGS - Consultoria em Diversidade, Gênero e Diversidade