No dia a dia, não se fala muito sobre, e talvez nem se cogite a possibilidade de uma pessoa muito magra sofrer bullying e ser excluída. Contudo, apelidos como “Olivia Palito” e “Pau de Virar Tripa” são algumas denominações pejorativas frequentemente utilizadas para nos referirmos a essas pessoas, revelando nosso desconforto e preconceito.

Enquanto é comum associarmos o excesso de peso corporal ao desleixo pessoal, a magreza, por outro lado, é muitas vezes equivocadamente atribuída a doenças metabólicas ou nervosas. Essa conclusão precipitada não nos torna mais solidários ou tolerantes; ao contrário, pode nos tornar bastante perversos.

É importante lembrar que, apesar de nossa sociedade valorizar a magreza, há um limite de peso e harmonia que, se ultrapassado, coloca o indivíduo na categoria de doente. NINGUÉM é muito magro porque decidiu ser.

Então, antes de fazer qualquer comentário, pense nas implicações. A inclusão social passa por compreender e respeitar as diversas formas de existência, e isso inclui o respeito pelas pessoas magras. Vamos promover um ambiente de trabalho e uma sociedade mais acolhedora e inclusiva, livres de preconceitos e estigmas.