Por que ainda tratamos liderança como um cargo e não como uma responsabilidade humana?
A resposta está no número que ninguém quer assumir: em 2024, mais de 440 mil pessoas foram afastadas do trabalho no Brasil por transtornos mentais. Ansiedade, depressão, burnout — e boa parte disso nasce (ou se agrava) entre paredes de um escritório onde a liderança ainda se alimenta de controle, microgestão e ego.
Ainda tem gente que confunde liderança com autoridade
Por décadas, fomos ensinados que um bom chefe é quem impõe respeito, cobra duro, não se envolve demais. “Profissionalismo”, diziam. Mas o que isso gerou? Ambientes frios, relações desumanas e uma cultura que normaliza o adoecimento. Se você lidera pelo medo, não lidera — apenas silencia.
E o silêncio tem preço. Prejuízo financeiro, desgaste de equipe, marca empregadora arranhada. Pior: vidas sendo esmagadas em nome da performance.
O ESG já entendeu isso. E sua empresa?
No universo ESG, a liderança não é só sobre entregar resultados — é sobre como esses resultados são alcançados. Ambientes tóxicos não cabem mais num mundo que exige responsabilidade social.
A nova governança exige líderes que saibam ouvir, acolher e construir um ambiente onde as pessoas queiram (e consigam) ficar. Isso é inclusão. Isso é diversidade real. Isso é futuro.
E, às vezes, começa com o básico: proibir apelidos preconceituosos, rever políticas internas, promover escuta ativa, cuidar da linguagem e do tom nos feedbacks. Mudanças pequenas, efeitos gigantes.
Ser líder não é ter título — é ter consciência
O maior erro de quem lidera é achar que já está pronto. Líder de verdade não acumula cargo: acumula impacto. E isso começa olhando para dentro:
- Qual é o efeito da minha presença no time?
- As pessoas se sentem seguras ao meu lado?
- Eu sou ponte ou sou muro?
A transformação começa no espelho, e líderes conscientes são a chave para culturas organizacionais saudáveis, inovadoras e sustentáveis.
Saúde mental é pilar estratégico, não custo
Negligenciar o bem-estar emocional das equipes é abrir espaço para a desmotivação, o caos silencioso e, mais cedo ou mais tarde, a queda de performance.
Se você quer performance, invista em segurança psicológica. Se você quer longevidade, invista em liderança empática. Se você quer reputação, invista em cultura.
A DGS Consultoria está aqui para isso. Para ajudar líderes e empresas a fazerem o que ainda é raro no mercado: cuidar de pessoas com estratégia, responsabilidade e coragem.
