Uma Exposição De Fotografias Que Me Fez Pensar

Faz um mês que fui ver a exposição do fotógrafo franco-brasileiro Pierre Verger. Imagens indescritíveis onde ele tenta captar momentos em que pessoas expressam suas religiões e rituais ou, simplesmente, o cotidiano delas.

Em cada quadro o fotógrafo me provocava sobre minha absoluta ignorância cultural, social e política. Os traços físicos das pessoas ao redor do mundo foram muito impactantes, pois consegui perceber que SOMOS TODOS da mesma espécie, ou seja, somos HUMANOS e nossas raças deveriam ser motivo de orgulho devido sua diversidade e, jamais, serem causa de desigualdades, racismo, xenofobia etc. Fiquei pensando em quantas situações eu me senti melhor (oi inferior) aos outros, desperdicei tempo tentando ser igual e me comportar de uma maneira em que seria aceito, compreendido e acolhido.

Nas organizações que trabalhei, evitei contato e aproximação com tantas pessoas por achar que eu seria censurado e discriminado. Era minha forma de proteção contra o bulling diário. Confesso que foi doloroso ser alvo de chacotas, preconceito e rejeição e, principalmente, constatar que as empresas em que eu trabalhava não faziam o menor esforço para modificar a situação.

Portanto, se tu trabalhas numa organização e percebes direta ou indiretamente situações de assédio, racismo, preconceito, discriminação, conversa com seu superior. Quero acreditar que em pleno século XXI gestores e coordenadores farão algo para tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo. Se quiseres auxílio, fala da DGS, pois sabemos como ajudá-lo. E, PRINCIPALMENTE, NÃO ESQUEÇA QUE SOMOS TODOS IGUAIS.

Magnor Müller

DGS Consultoria